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O que você precisa saber antes de começar a investir em ações.


por Equipe Investimentos e Notícias 29/12/2022 Nenhum comentário.


Quando um novo investidor surge e deseja aplicar seu dinheiro em ativos, o primeiro pensamento é a renda fixa, já que ela proporciona mais segurança e previsibilidade.


A poupança, assim como os títulos públicos no Tesouro Direto ou Certificados de Depósito Bancário, costuma atrair mais o público de primeira viagem, já que esse tipo de investimento conta com maior assertividade em relação ao retorno que oferece.


No entanto, com o passar do tempo e a experiência adquirida, as pessoas começam a desejar a diversificação e uma maior rentabilidade, caminhando para os investimentos em renda variável.


Se tratando deste cenário, as ações são os ativos mais conhecidos da modalidade. Porém, os papéis das companhias listadas nas bolsas de valores nem sempre deixam o investidor inicial confortável, visto que muitas pessoas temem correr riscos e administrar perdas.


Para o educador financeiro do C6 Bank, Liao Yu Chieh, o ideal é evitar cometer erros básicos. Ou seja, comece entendendo o que é renda variável e adquira mais conhecimento ao longo do tempo para que isso seja o seu ponto forte no momento de começar a mexer com tal modalidade.


As ações são investimentos que oscilam de preço livremente, e essas oscilações normalmente podem ser drásticas, nem sempre sendo aceitável para o investidor.


A valorização do papel é o mais ideal a ser visto dentro do mercado financeiro, entretanto, as ações podem se desvalorizar de forma brusca, indicando se o investidor tem perfil ou não para atuar com a renda variável.


Liquidez.


Em relação à liquidez, embora o mercado brasileiro seja pequeno quando comparado ao americano, os papéis das maiores empresas brasileiras dispõem de bons resultados. Isso significa, que comprar ou vender uma ação é um processo praticamente instantâneo e quanto mais tempo um investidor estiver com o papel de uma empresa, maiores são as chances de valorização.


Diversificação.


Agora, se tratando de diversificação, é sempre bom distribuir os ativos em variadas camadas, afinal, o ideal é nunca colocar todos os ovos na mesma cesta.


Dentre algumas opções estão os fundos de índices, como o Ibovespa – que reúne um portfólio das empresas brasileiras mais negociadas em um único ativo -, além dos fundos de ações – que reúnem vários papéis.


Estratégias.


A melhor estratégia é comprar ações acreditando que elas se valorizarão com o tempo. No entanto, também é possível investir em papéis pensando nos dividendos que eles podem gerar. Como os dividendos são os lucros que as empresas distribuem aos seus acionistas, o melhor é trabalhar com companhias que, tradicionalmente, remuneram bem seus investidores e contam com potencial de valorização.


Tipos de ação.


Em suma, as ações se distribuem em ordinárias e preferenciais. As ordinárias (normalmente terminadas em 3 na bolsa brasileira, como PETR3, por exemplo) são mais comuns e dão direito a voto em assembleias. Enquanto isso, as preferenciais (terminadas em 4, como PETR4) têm prioridade na hora de receber os dividendos das companhias.


Com isso, saiba que uma mesma empresa pode ter mais de um tipo de ação listada na bolsa, considerada distinta uma da outra.


Impostos.


Por fim, o investidor deve ficar atento às taxas e impostos que deverão ser pagos quando falamos em ações, visto que ambos podem afetar sua rentabilidade.


A depender do banco ou corretora escolhidos para operar na bolsa, as taxas de custódia e de corretagem podem até ser zeradas. Além disso, também é preciso pagar ISS e o Imposto de Renda de 15% sobre o lucro líquido obtido, nos casos de ganhos acima de R$ 20 mil em ações no mesmo mês.


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