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QuickVid | Ferramenta de IA gera vídeos curtos completos a partir de texto.


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Alveni Lisboa.


3 de janeiro de 2023 4:53 PM.


Uma ferramenta de inteligência artificial para criação de vídeos, chamada QuickVid, chama a atenção da web nos últimos dias. A IA surpreende pela capacidade de produzir automaticamente vídeos curtos para o YouTube, Instagram, TikTok e Snapchat a partir de palavras-chave introduzidas em um prompt de texto.


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O sistema impressiona pela simplicidade: com apenas uma diretriz básica, o QuickVid consegue criar tudo rapidamente. A ferramenta escolhe um vídeo de fundo de uma biblioteca, produz um script com termos específicos, sobrepõe imagens geradas pelo DALL-E, adiciona uma narração e até escolhe uma música de fundo isenta de royalties para você divulgar o conteúdo sem preocupação com direitos autorais.


Com apenas uma palavra-chave, o QuickVid consegue criar um script genérico para vídeos (Imagem: Reprodução/QuickVid)


O criador do QuickVid, o desenvolvedor Daniel Habib, explica que seu foco é ajudar os criadores a atender à demanda crescente de fãs. Em entrevista concedida ao site TechCrunch, garante que a ideia é evitar o esgotamento das pessoas, que geralmente precisam se dividir entre a parte de planejamento do conteúdo e a edição do vídeo.


Habib foi funcionário da Meta, atuando especificamente no Facebook Live, na parte de infraestrutura de vídeo. Ele garante ter construído a sua IA em poucas semanas, já que o código seria relativamente simples no momento. A promessa é aprimorá-la, a partir de agora, com novas opções de personalização, avatares e legendas automáticas.


Como funciona o QuickVid?


Como a maioria das ferramentas de IA, o QuickVid começa o processo de produção com uma caixa de texto na tela do usuário. Ali a pessoa vai descrever, com o maior número de detalhes possíveis, o assunto do vídeo a ser gerado. Um script é gerado com base na tecnologia GPT-3, a mesma usada no DALL-E e no ChatGPT, dando um toque humanizado ao conteúdo.


As palavras-chave constantes do vídeo serão a base para a construção do vídeo em si. O QuickVid se conecta ao site Pexels, que somente usa mídias sem royalties, e baixa imagens relacionadas. A partir desse momento, o DALL-E entra em cena para gerar novas imagens a partir das fotos, criando algo novo em cima de um conteúdo preexistente.


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Feita a montagem da parte visual, a IA parte para a narração do vídeo. É utilizada uma API de conversão de texto em fala do Google Cloud para a leitura robotizada do script. Futuramente, será possível gravar a sua própria voz para ser aplicada em qualquer vídeo de maneira natural, como já ocorre em técnicas de deepfake.


Veja alguns resultados abaixo:


Spam e ameaça aos produtores de conteúdo original.


Embora seja uma IA em constante evolução, o QuickVid não produz conteúdo como um humano. Isso significa que, em alguns momentos, a ferramenta vai replicar conteúdos similares ou criar coisas padronizadas, que podem cansar o público ou ser taxado como spam.


Este já é um problema com que as redes sociais precisam lidar constantemente. Um streamer , por exemplo, pode gerar tanto que conteúdo que vários canais reaproveitam trechos, fazem edições e inundam feeds alheios com o mesmo vídeo modificado.


Há também o lado ético da coisa. Você seguiria um criador de conteúdo que não se dá ao trabalho de produzir um vídeo 100% original? Para alguns, não importa a forma como tudo é feito, desde que o resultado seja satisfatório. Para outros, isso poderia ser considerado uma trapaça, mais ou menos na linha do uso de IAs geradoras de imagens para concursos de arte.


Fato é que o QuickVid apenas otimiza o que outras empresas, como a Meta e o Google, já tem desenvolvido nos últimos anos. Várias Big Techs têm sistemas baseados em IA que podem gerar clipes totalmente originais a partir do texto. A diferença da solução de Daniel Habib é que ela consegue fazer tudo com mais propriedade que os rivais, com áudio e recursos mais completos de edição.


E os direitos autorais?


A ferramenta custa US$ 10 por mês (cerca de R$ 55,00) em formato de assinatura. Por enquanto, é possível usar os vídeos em ferramentas de monetização, mas isso pode não durar para sempre, porque o assunto é recente e bastante polêmico.


É difícil saber como o YouTube, o Instagram e o TikTok vão lidar com a moderação de conteúdo gerado por IA. Algum algoritmo poderia identificar um vídeo artificialmente gerado, diferenciando-o de uma criação humana? Os deepfakes já se mostraram um problema para essas empresas — o QuickVid não cria vídeos assim.


Como lidar no caso de vídeos serem muito similares? O direito autoral seria de quem criou primeiro o vídeo ou cada parte teria liberdade de usá-lo livremente? A ferramenta de edição levaria o crédito? Pexels e DALL-E, ferramentas usadas na criação, não poderiam reivindicar sua participação? Essas são algumas das dezenas de perguntas ainda sem respostas quanto ao uso de IAs na criação.


O Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos (USPTO) já negou o pedido de uma história em quadrinhos 100% gerada por inteligência artificial, afinal ela não teria sido criada por um humano. É provável que outros órgãos regulares sigam a mesma premissa quando o assunto se expandir para mais partes do mundo.


Até o momento, o futuro parece ser da democratização na parte de produção de vídeos e artes, mas isso pode não durar. Será que as pessoas dariam tanta atenção para os vídeos se eles forem automatizados por IA? O jeito é aguardar mais um pouco para se ter uma noção mais clara do futuro da criação artística digital.


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