De onde vem o dinheiro das opções binárias

Quase R$ 2,2 bilhões estão “esquecidos” e parte desse dinheiro pode ser seu.


Banco Central divulga documento que revela que milhares de brasileiros ainda não resgataram valores a que têm direito.


Publicado 01/01/2023 às 15:00.


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O consórcio é uma maneira bem comum adotada pelos brasileiros para realizar sonhos e projetos. O que muitos não sabem é que quase R$ 2,2 bilhões em recursos referentes a grupos de consórcios ainda podem ser resgatados por seus donos.


Os valores “esquecidos” estão detalhados no Panorama do Sistema de Consórcio, divulgado pelo Banco Central no último dia 23. Os dados são referentes a contratos existentes até o fim de 2021.


De onde vem o dinheiro?


As quantias em questão correspondem a juros, multas, rendimentos ou rateio do fundo de reserva que não foram sacados após a contemplação do beneficiário ou fim do grupo. Segundo a Lei dos Consórcios, as administradoras podem cobrar uma taxa sobre o que não foi resgatado. A arrecadação com a taxa somou R$ 943 milhões no ano passado.


Até o encerramento de 2021, foram registradas 8,48 milhões de cotas ativas em consórcios, sendo 4,02 milhões de automóveis, 2,38 milhões de motocicletas, 1,28 milhão de imóveis e 867 mil para outros bens e serviços.


Já a inadimplência ficou em 2,5%, leve recuo em relação aos 2,54% registrados em 2022. O valor médio dos créditos somou R$ 55,3 mil, alta de 28% frente a um ano antes. Já o prazo médio aumentou de 119 para 131 meses.


Como resgatar?


Quando um grupo de consórcio é encerrado com recursos no fundo comum, como crédito de participantes contemplados e não contemplados, as empresas têm 60 dias para informar a existência do saldo aos consorciados ativos e excluídos. Eles, por sua vez, têm 30 dias para solicitar o saque.


Passado esse período, o consórcio passa a administrar o valor não reclamado. Segundo a Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios), a administradora pode cobrar uma taxa mensal por esses recursos.


Para verificar as opções de resgate, o cotista deve se informar junto à administradora do serviço. Vale lembrar que as condições variam de acordo com o contrato assinado.


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