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A organização acrescenta que esse tipo de padrão duplo não é exclusivo de grandes potências. Como exemplo, cita o Paquistão, que apoiou a ONU no monitoramento sobre a violência na Caxemira, mas "deu as costas a possíveis crimes contra a humanidade contra uigures em Xinjiang".


Tamara Taraciuk, diretora interina para as Américas na HRW, diz à Folha que a América Latina não foge à regra. "Temos governos com uma política externa seletiva, que optam por não questionar violações de direitos humanos que ocorrem em Cuba, na Nicarágua e na Venezuela."


Para além das fronteiras regionais, diz ela, o exemplo mais sintomático está na China, ator importante para nações latino-americanas como o Brasil. Ao lado de Argentina e México, o país foi um dos que cederam à pressão de Pequim para se omitir sobre a acusação de repressão a uigures. Em outubro, com abstenção brasileira, o Conselho de Direitos Humanos da ONU rejeitou iniciar um debate sobre o tema.


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O relatório da Human Rights Watch apresenta um balanço sobre direitos humanos em cerca de cem países. A guerra no Leste Europeu, claro, recebe destaque, e a ONG elogia a resposta de parte da comunidade internacional e de órgãos multilaterais, como a ONU, ao conflito. Mas também lembra a falta de celeridade para combater o autoritarismo de Vladimir Putin.


"Governos devem refletir sobre como seria a situação hoje se tivessem sido feito um esforço conjunto para responsabilizar Putin muito antes —em 2014, no início dos ataques no leste da Ucrânia; em 2022, pelos abusos na Síria; ou devido à escalada na repressão aos direitos humanos na Rússia ao longo da última década", diz um trecho do material.


Na América Latina, Taraciuk afirma que o que mais chamou a atenção ao longo do último ano foi a violência presente em processos eleitorais, como no Brasil, que assistiu no último fim de semana à depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília por grupos golpistas.


Ela afirma que episódios como esse revelam que o desafio dos líderes é "mostrar que a democracia serve para prover às pessoas as necessidades básicas", como educação, saúde e segurança. "Do contrário, há políticos, à esquerda e à direita, que usam crises para prometer soluções frágeis e abusivas."


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Maria Laura Canineu, diretora da ONG no Brasil, diz que para o país a mensagem é ainda mais forte, uma vez que o relatório marca a passagem do governo de Jair Bolsonaro (PL), com "agenda declaradamente anti-direitos humanos", para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu retomar o tema.


Ela lista fatores que, para ela, caso consolidados, seriam bons sinais de ímpetos democráticos do petista —como a escolha de um Procurador-Geral da República (PGR) independente. Mas não deixa de destacar o aprendizado que o relatório quer trazer para a política externa.


"Lula tem de defender direitos humanos também na política externa, de forma consistente —algo que Bolsonaro não fez, uma vez que criticava Venezuela e Cuba, mas aplaudia Rússia e Hungria. Isso não significa paralisar negociações ou diálogos. Mas sim ser ativo e corajoso para denunciar as violações."


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