Curso de comunicação sobre povos ciganos está com inscrições abertas.
A iniciativa faz parte do projeto “Juventude Cigana: da invisibilidade à comunicação popular em saúde".
Por: Redação PP 05/01/2023 10:12 , atualizado em 05/01/2023 10:12.
A união entre o Departamento de História UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e a AEEC-MT (Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso) promove inscrições até 31 de janeiro do curso voltado para a comunicação popular em saúde. A iniciativa faz parte do projeto “Juventude Cigana: da invisibilidade à comunicação popular em saúde”.
Abre inscrições para curso de Comunicação Popular (Foto: Divulgação)
O curso está sendo organizado pelos jornalistas e pesquisadores Aluízio de Azevedo e Gabriela Marques, do coletivo Orgulho Romani e a partir de chamada pública da OPAS (Organização Pan Americana de Saúde) e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O financiamento do projeto acontece a partir do governo do Canadá, que selecionou projetos de comunicação popular em saúde.
Há várias áreas de conhecimento, como antropologia, história e organizações não governamentais presentes desenvolvendo ações como projetos de extensão e projetos de pesquisa. Essas atividades tem visibilidade nacional.
O curso consiste em oito sessões online, com especialistas e profissionais, sobre temas relativos à comunicação e saúde das comunidades ciganas, partindo do olhar crítico às mídias e a desinformação em saúde.
Entre 28 de fevereiro e 23 de março entram em discussão a informação e a comunicação no campo da saúde; o que é desinformação e fake news, identificando racismo e anticiganismo: discursos de ódio e violências simbólicas; uso seguro das redes: midiatização e juventude; e produção de conteúdo para redes sociais: desafios para a autorrepresentação.
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A organização informa que participantes com pelo menos 70% de presença receberá um certificado ao final da formação emitido pela UFMT. Após o encerramento do curso, será elaborado um guia online sobre produção de conteúdos em saúde para populações ciganas.
Alguns projetos estão em reposicionamento para 2023, como o mapa de vida, desenvolvido com a UFR (Universidade Federal de Rondonópolis) e a Unemat (Universidade Estadual de Mato Grosso). Segundo a professora Ana Carolina, novas parcerias estão em desenvolvimento para 2023 como o projeto Mapas de Vida.
A ideia consiste em um levantamento gráfico com dados que relatam a quantidade de mortos e infectados recortando algumas cidades que tinham populações tradicionais de Mato Grosso. Foi montado vários gráficos e materiais de audiovisual, com pessoas que estiveram na frente. Tinha algumas temáticas que recortavam na pandemia, como queimadas, dengue e a zika para saber como as populações tradicionais montam estratégias de sobrevivência diante do descaso do poder público.
Um site especialmente preparado para populações tradicionais foi o resultado do projeto.
O site foi disponibilizado para a população tradicional saber como está p contexto deles e foi um pedido pós-pandemia, para que o projeto não se encerrasse por conta dos produtos audiovisuais construídos como podcasts, entrevistas e rodas de conversa em formas de aulas que são pedidos das comunidades tradicionais.
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